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domingo, 31 de outubro de 2010

Dilma é eleita primeira mulher presidente do Brasil

Por Carlos Bencke e Maurício Savarese
     Após quatro meses de uma campanha em que temas morais e religiosos ofuscaram propostas concretas sobre temas importantes à nação, Dilma Rousseff é eleita a primeira presidente da história brasileira. A candidata petista derrotou o tucano José Serra em um segundo turno em que a abstenção superou os 20 milhões de eleitores.

clique na imagem para amplia-la dados faltavam 30 urna para serem apuradas

    Com mais de 99,99% dos votos apurados, a sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva não vai alcançar a votação de 2006 do atual presidente. Naquele ano, Lula obteve mais de 58 milhões de votos, e Dilma soma até o momento cerca de 54 milhões.
   Na comparação com o primeiro turno, Serra conseguiu reverter o resultado favorável à petista no Rio Grande do Sul e no Espírito Santo. No início do mês, Dilma venceu em 18 Estados, Serra levou em oito, e Marina Silva foi a mais votada no Distrito Federal. As urnas abertas neste domingo deram a petista vitoriosa em 15 Estados e no Distrito Federal, e o tucano vencendo em 11 Estados.
    Dilma confirmou a força do PT no Nordeste, vencendo em todos os Estados da região, em alguns deles com votação superior a 70% dos votos válidos como Maranhão e Pernambuco. A presidente eleita também teve uma vitória importante em Minas Gerais, reduto do PSDB que elegeu o tucano Antônio Anastasia em primeiro turno.

Trajetória
    Quatro segundos. Nenhuma palavra. Uma mesa distante da do chefe. Essa foi a participação de Dilma Rousseff na primeira propaganda eleitoral do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002. Oito anos depois, ungida por seu mentor para sucedê-lo, a ex-ministra, na primeira disputa eleitoral de sua vida, transcendeu a fama de gestora sisuda para se tornar a primeira presidente da história brasileira.
    Sem programa, um de seus desafios será provar que não é apenas uma sombra de Lula, dizem analistas. Além da confiança do presidente, o grande trunfo da petista foi a política de alianças adotada pelo PT e pelo próprio presidente para elegê-la. Graças ao apoio formal de PMDB, PCdoB, PDT, PRB, PR, PSB, PSC, PTC e PTN, a campanha de Dilma ganhou força com o início do horário eleitoral obrigatório. Com isso, a candidata ganhou personalidade.
    Ficou por pouco o triunfo já no 1º turno, depois de uma onda de rumores e outra de denúncias envolvendo seus aliados. Para vencer na votação de 31 de outubro, a ex-ministra-chefe da Casa Civil teve de renovar seu pragmatismo assinando compromissos com religiosos, iniciar campanha negativa contra o rival José Serra (PSDB) e trocar a gagueira que a abatia nos idos de abril, na pré-campanha, por aquilo que chamou de “assertividade”, mas que foi considerado agressividade pelos adversários.
    No caminho para ser hoje a presidente eleita do Brasil, Dilma sofreu para ganhar trânsito com políticos em geral e com eleitores mais animados em ver seu mentor do que a ela própria.
    Precisou de dois Josés Eduardos para guiá-la: Dutra, presidente do PT, e Cardozo, secretário-geral do partido. Obediente e pragmática, atendeu prontamente aos conselhos do marqueteiro João Santana. Adotou novo visual.
     A presidente eleita forjada na campanha é diferente da especialista em energia que, com seu temperamento forte, foi alçada ao primeiro time do governo após o escândalo do mensalão, em 2005.
     Neste ano, tentou aliviar a imagem da mulher que passava descomposturas em colegas ministros. “Sou uma mulher dura cercada de homens meigos”, costuma dizer, em tom de ironia. Buscou evitar confrontos, mas às vezes partiu para o ataque, principalmente em momentos-chave do segundo turno.

Momentos da campanha
     Filiada ao PT há menos de uma década, a ex-pedetista Dilma conquistou seu primeiro cargo público pelo voto. No fim dos anos 80, ninguém pensava que a secretária de Finanças de Porto Alegre iria tão longe.
     O mesmo se passou com quem a visse na mesma pasta do governo gaúcho, anos depois. Agora ela terá quatro anos para provar se é capaz de atuar como protagonista, e não como uma mera coadjuvante.

Sem programa
     Dilma não precisou de uma Carta ao Povo Brasileiro –nos moldes da divulgada por Lula antes da campanha de 2002, indicando que não faria mudanças radicais na economia.
     Mas, no segundo turno, comprometeu-se com questões religiosas. Após uma campanha contra ela em igrejas católicas e templos evangélicos, prometeu não enviar ao Congresso projetos que interfiram nesses assuntos. Assim, estancou a polêmica sobre sua posição a respeito da liberação do aborto.
     “Em uma campanha com candidatos tão parecidos, essa carta foi um momento importante porque evitou maior acirramento e colocou as coisas no lugar”, disse ao UOL Eleições o cientista político Luciano Dias, do Ibep (Instituto Brasileiro de Estudos Políticos).
     “A Dilma neobeata foi mais um sinal de pragmatismo. É um sinal de que a governabilidade será tão ou mais importante do que foi para Lula, já que ela não tem o mesmo estofo”, afirma Dias.
     A presidente eleita insistiu tanto na defesa de avanços recentes que nem sequer apresentou plano de governo. “Sabemos o que acontecerá na parte econômica? Não. Sabemos se haverá reformas? Não. O que sabemos é que Dilma terá a sombra de Lula do começo ao fim de seu governo”, afirma Cláudio Couto, da FGV (Fundação Getúlio Vargas). "O sinal dado por sua campanha é de que as coisas vão continuar mais ou menos como estão.”
     Ainda assim, com tantas dúvidas sobre o que virá, não houve solavancos no mercado financeiro. Está subentendido que serão mais quatro anos de autonomia não-formal do Banco Central, de câmbio flutuante, de investimento em infraestrutura e de medidas macroeconômicas em fatias, raramente em forma de pacotes. “A conversão do PT já está feita. Lula vai sair carregado nos braços, e o mercado já não liga”, afirma Dias.
     A volúpia do PMDB e de aliados à esquerda, como PSB e PCdoB, mais poderosos depois das eleições 2010, também acende dúvidas sobre se a presidente eleita será capaz de acomodar tantos aliados de primeira hora em seu governo.
     Adversários acusam e aliados reconhecem: Dilma não terá a mesma capacidade de articulação exercida por Lula. “E seria diferente se Serra vencesse?”, pergunta Couto.

Sem teflon
     Na campanha, a presidente eleita mostrou que aprendeu mais uma lição de seu maior defensor: deixar pelo caminho aliados que se envolvam em práticas suspeitas.
     Na reta final das eleições, Dilma sofreu ataques dos adversários por conta de sua ex-braço direito na Casa Civil, Erenice Guerra, demitida do ministério depois que seu filho se envolveu com lobistas. Lula fez o mesmo com José Dirceu e Antonio Palocci.
     “Não vou aceitar que se julgue a minha pessoa com base no que aconteceu com um filho de uma ex-assessora”, disse Dilma. As pesquisas citaram o caso Erenice como principal fator para a disputa do segundo turno.
     “A popularidade do Lula é resultado de décadas. A maior parte da popularidade de Dilma não vem dela mesma”, afirma Dias, do Ibep. “Até pela folgada maioria no Congresso, ela será mais observada pela mídia.”
     Alguns dizem que Dilma esquentará o principal assento do Palácio do Planalto para que Lula retorne em 2014. Outros preferem vê-la como uma mulher forte, que sobreviveu à prisão e ao câncer para golpear um cenário político repleto de caras antigas. Uns tantos a consideram uma burocrata que terá dificuldades para conduzir o país por falta de ginga com os políticos de Brasília.
    Com uma trajetória que só começou a ser conhecida há poucos meses, talvez o Brasil precise de quatro anos para saber a resposta.
     Faltam referências –e plano de governo divulgado– para definir-se o que Dilma buscará de diferente em relação a Lula. Se é que fará isso. O dado concreto –como a própria gosta de dizer– é que ela ascendeu de figurante em 2002 a estrela em 2010.

Nós Cristãos temos o dever de orar Pela nação e por aqueles que governam também. 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pr. Rogério Leandro Portela Santana - Emoção na despedida na AD Campinas

Foto e texto: Pr. Juarez Lima - Diário da Fé
     Uma mistura de tristeza, lamento, saudade, boas recordações e muita esperança pela fé na volta de Jesus Cristo, foram as emoções que tomaram conta de todos os presentes ao culto de despedida do Pr. Rogério Leandro Portela Santana (36), cujo corpo foi velado à partir das 13h00 da terça-feira no templo central da Assembléia de Deus Ministério do Belém em Campinas.
     Milhares de irmãos, entre os membros da igreja, amigos, companheiros de ministério e familiares por alí passaram, e os que permaneceram, lotaram completamente o templo e as ruas em de redor, o que dificultou inclusive o trânsito na chegada ao local.
     Entre a multidão dos presentes, entoaram louvores ao Senhor. a banda, o coral e a juventude da congregação do Jardim São Vicente, que tinha o Pr.Rogério como pastor local.
     O culto foi dirigido pelo Pr. José Wellington Bezerra da Costa, presidente do ministério do Belém e também da CGADB - Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, o qual em diversas ocasiões durante a cerimônia foi tomado pela emoção tendo a voz completamente embargada. Além do Pr. Paulo Freire, sogro de Rogério e presidente do campo da AD em Campinas, participaram ainda os filhos pastores Welington Júnior, Samuel Costa e Joel Freire que acompanhou tudo via internet.
     Os demais familiares, permaneceram durante todo o culto, ao lado da esposa, irmã Vanessa Costa Santana, que não se ausentou em qualquer momento do corpo do esposo, ao mesmo tempo em que ouvia a palavra daqueles aos quais lhes foram concedida a oportunidade.
     Ministraram os pastores: Carlos Roberto da Silva (Vice Presidente Executivo da Comadespe – Convenção dos Ministros das AD no Estado de São Paulo e Outros) e pastor vice presidente da AD na cidade de Cubatão - SP; o pastor Joel Amâncio, de Limeira, que confidenciou o fato de ter sido o pastor que efetuou o batismo do pastor Rogério.
    Falou ainda o pastor do setor da Lapa, José Prado Veiga; o pastor presidente da AD Jundiai, Esequias Soares; pastor Valdeni Carneiro (presidente da AD Mogi Mirim); pastor presidente da AD Paulínia, Edvaldo Bueno, que falou em nome do ministério da AD Campinas e representando a Casa Publicadora e os convencionais, falou o pastor José Wellington Costa Jr. O deputado federal e presidente da Igreja o Brasil para Cristo,pastor Roberto Lucena trouxe uma rica palavra precedido pelo pastor representante da igreja do Nazareno, Jocymar Fonseca.
     Representando a COMADESPE, acompanharam o Pr. Carlos Roberto Silva os seguintes diretores e pastores presidentes: Delfino Brunelli Júnior da AD Casa Verde Alta, Jessé Gonçalves Sobral da AD Betânia em Piracicaba, Edimarco Vinagre de Lima da AD Vila Bela e Eliel Santiago da AD em Hortolândia, incluindo representante do Pr. Sebastião Damasceno de Sumaré - SP.
     Em nome dos familiares, falou o irmão Eliezer Santana, pai do Pr. Rogério. Ao finalizar a cerimônia, o Pr. José Wellington Bezerra da Costa, emocionou-se muito e, não podendo mais falar, voltou o microfone ao sogro e pastor Paulo Freire, o qual externou os agradecimentos em nome de toda a família aos presentes, tendo externado emocionante voto de fidelidade ao Senhor, mesmo em meio a dor da separação.
     O corpo saiu do templo, por volta das 16 horas, de onde seguiu em direção ao cemitério das Azaléias no Jardim Flamboyant em Campinas, onde os familiares e muitos presentes lhe prestaram uma última homenagem.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Nota de Falecimento do Pastor Rogério Leandro Portela Santana

Pr. PAULO FREIRE DA AD BELEM EM CAMPINAS PERDE GENRO EM ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO
     O engenheiro e pastor do ministério do Belém em Campinas, Rogério Leandro Portela Santana, morreu na noite de ontem, por volta das 21:30 hs, na rodovia Bandeirantes , quando retornava para Campinas . O acidente aconteceu próximo ao km 73, junto ao Hopy Harri.
     O carro do pastor Rogério Santana, um Fócus preto, escorregou na pista molhada e bateu no Guard Rail, e ele não resistiu aos ferimentos e veio a falecer.
    O corpo foi aguardado para ser velado na sede da AD em Campinas, na Rua Pastor Cícero Canuto de Lima - 160 . Vindo direto para a igreja com chegada prevista por volta das 09:30 hs.
    O Culto de despedida acontecerá no templo da AD Belém em Campinas às 13h,30 e o sepultamento às 15h00 também em Campinas.

     Pastor Rogério Santana era casado com Vanessa Santana, filha mais velha do pastor e presidente da AD Campinas Paulo Roberto Freire da Costa, e deixa dois filhos o Paulo Rogério e a Amanda.
    
     Nossa dor
     A igreja em Campinas enlutada se sensibiliza coma irmã Vanessa Santana, seu dois filhinhos e todos os seus familiares pela perda irreparável do nosso querido irmão pastor Rogério Santana.
     O ministério e a igreja choram juntos com todos os familiares neste momento de infausto, e pedimos ao Espírito Santo que console cada um nesta hora difícil da vida.
Fonte: Blog Diário da Fé - Pr. Juarez Lima

     Á família enlutada, registramos nossos sinceros votos de consolo e conforto pela ação do Espírito Santo.
    "Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança."
1 Tessalonicenses 4:13
Pr. Carlos Roberto

Sejam as palavras do Pr. Carlos a minha também
"Perdemos uma grande amigo"
Aguinaldo Lopes - Diretor JNS

sábado, 16 de outubro de 2010

Enfim, Dilma divulga carta aos evangélicos

Que Dilma você prefere: a que mudou o discurso ou a anterior?


    Desde cedo, ontem, circularam as notícias mais desencontradas. A príncípio, segundo alguns veículos da imprensa, DIlma retrocedera e não assinaria nenhuma carta para atender as revindicações dos líderes evangélicos, que se reuniram com ela no dia 13 de outubro. Prevalecia a tese dos linhas-duras do PT, que viam nisso retrocesso perigoso para a estratégia petista de médio e longo prazo. Mas como seria dificil explicar essa meia-volta diante da expectativa criada com a promessa de divulgação da carta, optou-se então por formalizá-la e, com isso, tentar dar um fim à discussão que a própria candidata trouxe para a campanha, quando começou a desdizer o que dissera antes como parte de sua crença e filosofia de vida.
    Acabei de ler o documento. Quem esperava um tiro de canhão, ouviu um estampido de bomba de São João. A emenda saiu pior do que o soneto. Peço licença ao Reinaldo Azevedo para fazer um azul e vermelho com os pontos da açucarada carta. Aí vai:

     Dirijo-me mais uma vez a vocês, com o carinho e o respeito que merecem os que sonham com um Brasil cada vez mais perto da premissa do Evangelho de desejar ao próximo o que desejamos para nós mesmos. É com esta convicção que resolvi pôr um fim definitivo à campanha de calúnias e boatos espalhados por meus adversários eleitorais. Para não permitir que prevaleça a mentira como arma em busca de votos, em nome da verdade quero reafirmar:

     A introdução já começa com uma premissa errada. Quem rascunhou a carta esqueceu-se que o Mestre ensinou a amar o próximo com o mesmo padrão de amor que ele teve em favor da humanidade. Se nós mesmos nos constituirmos como medida, corremos o risco de dar com os burros n'água. Por outro lado, não é verdade que as últimas notícias envolvendo Dilma Rousseff sejam calúnias e boatos. Os fatos estão documentados e foram divulgados com provas cabais sem que houvesse qualquer articulação nesse sentido, como reação natural ao novo discurso que a candidata inaugurou na campanha para atrair o eleitorado cristão.

1. Defendo a convivência entre as diferentes religiões e a liberdade religiosa, assegurada pela Constituição Federal.

Não é isso que transparece no PNDH 3, forjado na Casa Civil comandada pela então ministra, que propõe entre outras aberrações estabelecer conselhos para a diversidade religiosa, como se fosse papel do Estado interferir nos cultos de qualquer crença.

2. Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto.

Esse é o calcanhar de aquiles de Dilma Rousseff. Contraria o que afirmou em entrevista à Folha, em 2007, quando considerou absurdo que o Brasil não tivesse ainda descriminado o aborto, o que reafirmou posteriormente, no ano de 2009, já na condição de pré-candidata, em entrevista a Marie Claire. O advérbio "pessoalmente" é uma forçação de barra e pressupõe que nem sempre o desejo pessoal pode sobrepor-se aos "interesses de estado". No caso, a descriminação do aborto. Mas que estado, o do PT? É fácil, agora, dizer que defende a manutenção da legislação atual sobre o assunto, quando, ao contrário disso, a Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres fez da pauta a sua prioridade durante o governo Lula, o PNDH 3 reforçou a mesma política e já há projetos de lei em andamento para cumprir a proposta. Isso não é nada mais do que dizer: "lavo as minhas mãos".

3. Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no País.

Vá lá que Dilma, se eleita, não tome qualquer iniciativa, como promete nesse item. É possível acreditar numa pessoa que anteontem dizia com convicção uma coisa e hoje, para atender conveniências eleitorais, diz outra? E se vier a não tomar nenhuma iniciativa, o que isso significará? Nada! O processo já esta em curso e o PT, ao lado de aliados de outros partidos, fará direitinho "o dever de casa" no Congresso Nacional.

4. O PNDH 3 é uma ampla carta de intenções, que incorporou itens do programa anterior. Está sendo revisto e, se eleita, não pretendo promover nenhuma iniciativa que afronte a família.

Não é verdade que o PNDH seja uma ampla carta de intenções. É, sim, um decreto assinado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, com pontos muito claros a serem implementados e determinando, inclusive, as áreas do governo responsáveis pela execução de cada um deles. Também não é verdade que está sendo revisto. A não ser que Dilma tenha esquecido de combinar com Paulo Vannuchi, ministro dos Direitos Humanos, que afirmou ficar tudo como está por ter o governo já feito as alterações necessárias. É por isso que Dilma de forma enviezada disse ser "pessoalmente" contra o aborto. Para não ficar contra o PNDH 3 já emendado, que diz: "Considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde". Saúde de quem? Da mãe ou do feto?

5. Com relação ao PLC 122, caso aprovado no Senado, onde tramita atualmente, será sancionado em meu futuro governo nos artigos que não violem a liberdade de crença, culto e expressão e demais garantias constitucionais individuais existentes no país.

Aqui o rascunhador da carta comete um ato falho. Admite já o futuro governo da candidata. É um risco calculado. Mas vamos ao ponto: da forma como o projeto de lei se encontra redigido, será muito difícil - senão impossível - para o presidente sancioná-lo sem que se estabeleça a mordaça a quem se expressar contra a homossexualidade. O PLC 122 não se submete ao princípio constitucional da igualdade ao estabelecer privilégios para uma minoria.

6. Se Deus quiser e o povo brasileiro me der a oportunidade de presidir o País, pretendo editar leis e desenvolver programas que tenham a família como foco principal, a exemplo do Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e tantos outros que resgatam a cidadania e a dignidade humana.

A que "deus" o rascunhador da carta se refere? À força superior a que Dilma se referiu em sua entrevista ao Datena? Ou àquele mencionado na entrevista à Folha? Veja você mesmo: "...Eu não acho que a gente pode achar que só existe o... aquele seu Deus, entende? Eu acho que você tem de ter, assim, uma abertura para contemplar todas as possibilidades (...) Eu me equilibro nessa questão: Será que há [Deus] , será que não há?" É ou não é hilário, para não dizer triste!

O resto é com você.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ENTREVISTA COM O PR. CARAMURU SOBRE O PNDH3 NO PROGRAMA MENSAGEM EFICAZ

Prezados leitores e amigos, gostaria de lhes convidar para assistirem a entrevista do Pr. e Dr. Caramuru sobre o PNDH3, concedida ao Programa Mensagem Eficaz, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus da Lapa, SP, onde sirvo ao Senhor Jesus, auxiliando o mui digno Pastor José Prado Veiga. Infelizmente muitos  cristãos não sabem do que se trata esse documento, de onde ele procede  e quais seus verdadeiros objetivos. Creio ser de suma importância sua divulgação para que se estabeleça um debate nacional acerca de seu conteúdo.

Para ouvirem melhor, por gentileza dêem pausa na rádio do blog.


PNDH 3 - Pr. Caramuru Afonso from Mensagem Eficaz on Vimeo.

Maranata. Ora Vem Senhor Jesus
Deus abençoe a todos.

Confradesp realiza convenção em SP

     Os ministros da Confradesp (Convenção Fraternal das Assembléias de Deus no Estado de São Paulo) participaram da 37ª Assembléia Geral Ordinária, ocorrida ontem, terça feira, 5 de outubro, no templo sede do Belenzinho. Pastores da capital e do interior reuniram-se para discutir assuntos referentes ao bom andamento da obra de Deus.
     Diversos assuntos foram abordados, inclusive o posicionamento da convenção quanto ao segundo turno das eleições para presidente da república em 31 de outubro. Ficou acertado que os líderes, juntamente com suas igrejas estarão realizando campanhas de oração e a liderança política da convenção vai apresentar um manifesto que será publicado no Mensageiro da Paz, jornal oficial dos assembleianos, que terá sua edição deste mês adiantada e será distribuída para a liderança, garantiu o diretor administrativo da Casa Publicadora, pastor José Wellington Costa Jr.
     O deputado federal Paulo Freire e o estadual Adilson Rossi , que foram aclamados candidatos com o aval unânime da convenção paulista, se pronunciaram agradecendo aos pastores e aos líderes que os apoiaram nesta campanha vitoriosa para a denominação.
Por Juarez Lima
Fonte Blog Diário da Fé

Aniversário do Pastor José Wellington e Vanda Freire

Diversos representantes das convenções estaduais manifestaram o carinho pelo presidente
     Com a a presença da liderança pentecostal no Brasil foi realizado nesta segunda, 4, o culto em Ações de Graças pelo aniversário do casal José Wellington e Vanda Freire. Ele presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus e ela presidente da Unemad - União das Mulheres das Assembléias de Deus no Brasil.
     No culto muitos louvores e adoração a Deus com a participação do Coral Masculino de São Bernardo do Campo e do Conjunto Feminino formado pelo grupo de mulheres esposas de líderes das Assembléias de Deus em São Paulo.
     Representantes das principais convenções estaduais estiveram presentes no evento e ainda o Desembargador Henrique Nelson Calandra e atual Presidente da APAMAGIS - (Associação Paulista dos Magistrados).
     Tiveram oportunidades para representar suas igrejas e convenções os seguintes líderes: O diretor da CPAD ( Casa Publicadora das Assembléias de Deus), Ronaldo Rodrigues de Souza; pastor Ival Teodoro atual presidente da Convenção do Paraná que falou em nome do presidente de convenção; pastor Kemuel Sotero (ES) representando o Conselho Administrativo da CPAD; Pastor e Deputado Federal Paulo Freire, que representou os familiares e a sábia palavra do presidente das ADs em Alagoas José Antonio dos Santos, José Neco. As irmãs Lídia Dantas (Guarulhos) e Edna Veiga cumprimentaram a irmã Vanda Freire.
     Pastor José Wellington agradeceu a Deus pela sua vida e de sua esposa, apresentando aos presentes seus familiares e agradecendo a igreja pelas orações e apoio nos grandes empreendimentos que realiza frente à obra de Deus.
por Pr Juarez lima
Fonte Blog Diário da Fé

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Evangélicos mudaram o rumo das eleições

     Dilma Rousseff (PT), 62, e José Serra (PSDB), 68, irão disputar o segundo turno da eleição presidencial no dia 31 de outubro. Com 99,99% dos votos apurados, a petista ficou com 46,90% (47,6 milhões) dos votos válidos e o tucano 32,61% (33,1 milhões).
     Marina Silva (PV) teve 19,33% dos votos válidos (19,6 milhões), votação que foi decisiva para o segundo turno.Serra teve mais votos no São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre e Roraima. Marina venceu no Distrito Federal. Dilma ganhou nos demais 18 Estados.
Veja como ficou a votação em todo o Brasil:

     O apoio de Marina deve ser decisivo na eleição. Apesar disso, sua tendência é de neutralidade, enquanto o PV deve apoiar o tucano. O Datafolha mostrou na semana passada que 51% dos eleitores da candidata verde se dizem inclinados a votar em Serra no segundo turno O segundo turno está marcado para o último domingo de Outubro (dia 31).
    Querendo ou não os evangélicos foram determinantes e mudaram o rumo das eleições que já eram dadas como ganhas pelo partido do governo. O crescimento expressivo da campanha da candidata evangélica Marina Silva, mostrou o quanto a igreja evangélica brasileira pode influenciar e mudar a história de nossa nação. Seja confirmado ou não, quem tirou os votos da Dra. Dilma foram os evangélicos. José Serra cresceu 5%, Marina cresceu 7% e a Dilma caiu muito nos últimos dias.

Em São Paulo, Geraldo Alckmin venceu em primeiro turno com apoio da Confradesp e Aloysio Nunes, senador mais votado em São Paulo, quando as pesquisas o apontavam como derrotado, cresceu horrores com o apoio de pastores do Belém à candidata suplente Marta Costa.

  O Deputado Federal mais votado foi o Tiririca com 1.353.820 votos.
  O Pr. Paulo Freire obteve 161.083 votos e é o Deputado Federal eleito pela igreja.
 Assim como o Pr. Adilson Rossi 64.646 votos eleito a Deputado Estadual.

O Jornal Nosso Setor Parabeniza os candidatos Eleitos.
 
Fonte: TSE, União dos Blogueiros Evangélicos,
Blog Pr. Guedes, UAADEG



A Câmara Federal contará com 44 deputados evangélicos na próxima legislatura, contra 40 da atual. Além disto Houve a renovação do mandato dos Senadores Marcelo Crivella e Magno Malta, dois expoentes do segmento evangélico.
Veja os evangélicos eleitos por Estado,
Partido Político e Cargo (Estadual, Federal e Senador).

ACRE
Deputado Estadual - Pastor Denilson - PSC
Deputado Federal - Antonia Lúcia - PSC

AMAZONAS
Deputado Estadual - Francisco Souza - PSC
                                Wanderley Dallas - PMDB
Deputado Federal  - Silas Câmara - PSC

BAHIA
Deputado Estadual - Pastor José de Arimatéia – PRB
                                Pastor Isidório – PSB
                                Márcio Marinho - PRB
                               Pr. Carlos Ubaldino
                               Angela Souza
Deputado Federal -  Erivelton Santana – PSC
Senador    -     Walter Pinheiro
 
DISTRITO FEDERAL
Deputado Federal - Ronaldo Fonseca – PR

ESPÍRITO SANTO
Deputado Estadual - Gildevan – PV
                                 Élcio Álvars – DEM
Deputado Federal  -  Audifax – PSB
                                 Suely Vidigal – PDT
                                 Lauriete - PSC
                                 Manato – PDT
Senador      -             Magno Malta – PR

GOIÁS
Deputado Federal  -  Íris Resende – PMDB
                                 João Campos – PSDB

MINAS GERAIS
Deputado Estadual  - João Leite – PSDB
                                 Antonio Genaro – PSC
                                 Wanderley Miranda – PMDB
                                 Antonio Carlos Arantes – PSC
                                 Gilberto Abramo – PRB
                                 Carlos Henrique – PRB
Deputado Federal  -  Mário de Oliveira – PSC

PARÁ
Deputado Estadual  - Pastor Divino – PRB
                                 Martinho Carmona - PMDB
Deputado Federal  -  Zequinha Marinho – PSC
                                 Josué Bengstòn – PTB

PARAÍBA
Deputado Estadual  - Edmilson Soares – PSB
Deputado Federal  -  Aguinaldo Ribeiro – PP

PARANÁ
Deputado Estadual  -  Mara Lima – PSDB
                                  Edson Praczick – PRB
                                  Gilson de Souza – PSC
Deputado Federal  -   Fernando Francischini – PSDB
                                  Hidekazu Takayama – PSC
                                  André Zacharow – PMDB
                                  Edmar Arruda – PSC

PERNANBUCO
Deputado Estadual  -  Cleiton Collins – PSC
                                  Presbítero Adalto – PSB
Deputado Federal   -  Anderson Ferreira – PR
                                  Eduardo da Fonte – PP
                                  Francisco Eurico – PSB

RIO DE JANEIRO
Deputado Estadual  -  Samuel Malafaia – PR
                                  Clarissa Garotinho – PR
                                  Edino Fonseca – PR
                                  Sabino – PSC
Deputado Federal  -   Antony Garotinho – PR
                                  Victor Paulo – PRB
                                  Eduardo Cunha – PMDB
                                  Arolde de Oliveira – DEM
                                  Filipe Pereira – PSC
                                  Benedita da Silva – PT
                                  Washington Reis – PMDB
                                  Lillian Sá – PR
Senador     -               Marcelo Crivella – PRB

RIO GRANDE DO NORTE
Deputado Estadual   -  Antonio Jácome – PMN
                                   Gilson Moura - PV

RONDÔNIA
Deputado Estadual  -  Saulo – PDT
Deputado Federal   -  Nilton Capixaba – PTB

RORAIMA
Deputado Estadual  -  Marcelo Natanael – PRB
                                  Ângela Águida – PSC
Deputado Federal   -  Jonathan de Jesus - PRB

SÃO PAULO
Deputado Estadual  -   Carlos Bezerra Jr – PSDB
                                   Dilmo dos Santos – PV
                                   Carlos Cezar – PSC
                                   Adilson Rossi – PSC
Deputado Federal    -  Marco Feliciano – PSC
                                   Marcelo Aguiar – PSC
                                   Paulo Freire – PR
                                   José Olimpio – PP
                                   Newton Lima – PT
                                   Antonio Bulhões - PRB
                                   Edinho Araújo – PMDB
                                   Vaz de Lima – PSDB
                                   Otoniel Lima – PRB
                                   Jorge Tadeu – DEM
                                   Jefferson Campos – PSB
                                   Roberto de Lucena – PV

SERGIPE
Deputado Estadual  -   Pastor Antonio – PSC
Deputado Federal   -   Pastor Heleno – PRB

Font:  Jailson Gomes